A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, recebeu, na tarde desta quarta-feira (18), representantes do Banco da Amazônia para tratar de reclamação trabalhista em fase de execução na 1ª Vara do Trabalho de São Luís.

Na ocasião, foram solicitadas à presidência do TRT-MA providências no sentido de se envidar esforços para avaliar a melhor forma de realizar os cálculos das verbas em apreço na reclamação trabalhista nº 1164/2001, em tramitação na 1ª VT, tendo em vista que o valor apontado pela liquidação da sentença configura-se muito elevado. A solicitação se deu como uma medida de prevenção administrativa, como forma de garantir a viabilidade de existência do próprio Banco no futuro, e a fim de garantir recursos que atenderão à demanda de aposentadorias vindouras. O atendimento da solicitação, segundo o Banco, evitará grandes impactos, em todos os sentidos, para toda a região de atuação daquela entidade financeira.

As tratativas foram conduzidas, com a orientação da desembargadora Ilka Esdra, para que o Banco formalize a solicitação, via ofício, à presidência e à corregedoria do TRT-MA, quando, então, será diligenciado junto à 1ª VT para informar sobre a tramitação processual e tomar as devidas cautelas para a solução do conflito, inclusive, avaliando as possibilidades de acordo, considerando as argumentações do Banco.    

Participaram da reunião, além da desembargadora presidente: José Valdionor Costa dos Santos, secretário-geral da presidência; Júlia de Souza Gomes, assessora jurídica da presidência; e Márcia Cristina Cardoso de Melo, analista judiciário. Pelo banco, participaram: Antônio Carlos de Lima Borges, diretor de Infraestrutura do Negócio (DINEG); Marçal Marcelino da Silva Neto, gerente executivo da Gerência Jurídica Corporativa; e Nivaldo Alves Nunes, interventor da Caixa de Previdência do Banco da Amazônia.

RT-1164/2001-1ª VT de São Luís – Ação trabalhista plúrima movida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Maranhão contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia (CAPAF) e contra o Banco da Amazônia. Trata-se de pedido de ressarcimento de valores descontados a título de previdência privada, apontados pelo sindicato como indevidos, envolvendo inúmeros funcionários da instituição bancária.