Centro de Memória e Cultura do TRT -16 é destaque em reportagem especial do CNJ
O Portal da Memória da Justiça do Trabalho do Maranhão é um dos destaques da reportagem especial do Conselho Nacional de Justiça sobre os Centros de Memória no país. Publicada no dia 11 de julho, no portal do CNJ, a reportagem trouxe um panorama sobre as principais iniciativas dos Centros de Memória em todo Brasil e que conquistaram o Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2022, na categoria Especial. O projeto Portal da Memória do Tribunal foi vencedor na categoria especial (ramo Justiça do Trabalho) e a Série Música pela Infância conquistou menção honrosa na categoria Difusão Cultural e Direitos Humanos. Os trabalhos foram realizados pelo Centro de Memória e Cultura da Justiça do Trabalho do Maranhão em parceria com outras unidades, sob a coordenação da servidora Edvânia Kátia.
Além do TRT-16 são citadas as iniciativas do Tribunal de Justiça de São Paulo, Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).
A reportagem do CNJ destaca, por exemplo, a atuação do maranhense do município de Viana Astolfo Henrique de Barros Serra. Astolfo Serra, que dá nome ao Fórum da1ª instância da Justiça do Trabalho em São Luís, foi padre, poeta, jornalista, escritor, jurista, interventor federal no Maranhão durante o governo provisório de Getúlio Vargas, diretor do Departamento Nacional do Trabalho e ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O Centro de Memória recebeu parte do acervo pessoal de Astolfo Serra em doação feita em 26 de maio de 2004, na solenidade dos 15 anos de instalação do TRT da 16ª Região, pelo filho mais novo Carlos Alberto Nogueira Serra. O original do livro “A Balaiada” de Astolfo Serra e uma carta de Luís Carlos Prestes ao ex-ministro figuram entre as doações.
Série Música pela Infância
A Série Musica pela Infância foi realizada em parceria com o Clube de Choro do Maranhão. Foi um trabalho conjunto do Centro de Memória, Setor de Comunicação Social e Comissão de Combate ao Trabalho Infantil. No projeto, músicos e compositores maranhenses cantaram e tocaram músicas relacionadas ao combate ao trabalho infantil. Foram 15 músicas, sendo oito inéditas compostas especialmente para o projeto. O projeto foi escolhido pelo CSJT como boa prática.
Para Edvânia Kátia, os Centros de Memória são setores de relacionamento, que dialogam com a sociedade e contribuem para aproximar o cidadão do Judiciário. Ela explicou que a virtualização de todos os objetos, documentos, vestimentas e processos possibilitou ao Cemoc superar o isolamento imposto pela pandemia da Covid-19. “Mesmo com o retorno das atividades presenciais, o museu virtual continua sendo buscado”.
Criado em 2007, o Centro de Memória e Cultura (Cemoc) é responsável pela guarda dos processos históricos, ações de difusão cultural e museológicas, recepção de alunos e visitantes, aplicação do selo acervo histórico em documentos diversos, exposição permanente da Justiça do Trabalho, exposições temporárias, exposições artísticas e culturais, além de outras atividades de difusão cultural.
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Com informações do CNJ.