Os discursos realizados durante a cerimônia de inauguração das novas instalações do Arquivo Geral da Justiça do Trabalho do Maranhão, na manhã desta quarta-feira (16/10), fortaleceram a importância da gestão documental para a garantia de direitos e preservação da memória, bem o espírito de união para o fortalecimento institucional. Também foram lembrados os personagens dessa história, entre eles, os servidores Paulo Rios, Elisabete Barbosa e Maria Aparecida Batista Santos. Num clima de satisfação e alegria, magistrados e servidores comemoraram mais esta conquista. 
A presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), desembargadora Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, agradeceu a todos os gestores das unidades envolvidas na execução do projeto, em especial o diretor-geral, Celson de Jesus Moreira Costa, e reconheceu a dedicação e amor pelo acervo documental dos servidores diretamente envolvidos com a gestão documental e memória, lotados na Seção de Biblioteca e Gestão Documental, Arquivo e Centro de Memória.  
A chefe da Seção de Biblioteca e Gestão Documental, Raimunda Nonata Araújo Teixeira, ressaltou que a excelência das instalações e lembrou de vários servidores envolvidos no processo desde a criação primeira Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD) a começar por Elisabete Barbosa, hoje aposentada, e outros que contribuíram ao longo dos anos. Homenageou os servidores Maria Aparecida Batista Santos e Paulo Rios, este último precursor da instalação do Centro de Memória do TRT do Maranhão. E, por último, rendeu homenagens aos servidores José Antônio Abreu Gomes e Joselin Ferreira, servidores do Arquivo Geral. 
Ainda em seu discurso, Nonata Teixeira lembrou do apoio recebido pela então secretária Administrativa, Silvia Castro. Ela lembrou que na época ela era secretária administrativa e com sua peculiar perspicácia, lembrou que havia um espaço no Fórum que estava subutilizado e que caberia perfeitamente nesse propósito. “Em um tempo recorde, a equipe de engenharia, arquitetos, patrimônio, diretoria do Fórum e demais unidades cuidaram de preparar este harmonioso espaço”, lembrou. “Isso prova que atitude faz a diferença e concorre para o dinamismo das atividades judiciais e administrativas”, complementou. O empenho de Silvia Castro também foi lembrado pela presidenta. A servidora foi responsável pela logística que resultou na transferência provisória do arquivo da praça Deodoro para uma sala no Fórum. 
O chefe do Arquivo, José Antônio Abreu Gomes, disse que a atual presidenta lançou um olhar para a gestão documental e propiciou as condições necessárias para sua execução. Também vislumbrou a perspectiva de a Justiça do Trabalho do Maranhão servir de modelo. “Antes o nosso arquivo era apenas um espaço que acumulava um excedente de documentos, pois não havia avaliação periódica. Hoje vivemos uma nova fase. Investimentos na organização do acervo, mantendo os processos de guarda permanente, e preservando os de cunho histórico”, destacou.  “As excelentes instalações do Arquivo, somado ao acervo, constituir-se-ão num grande centro de pesquisa”, idealizou. 
O chefe da Diretoria do Forum Astolfo Serra, José de Ribamar Santos Batista, afirmou que a conquista é mérito da atual administração. “Nada disso seria possível sem o empenho da nossa presidenta. Também ressaltou a contribuição dos juízes Antônio de Pádua Muniz Correa, Paulo Mont´Alverne Frota e Juacema Aguiar Costa, atual diretora do Fórum Astolfo Serra. 
A servidora Silvia falou do sentimento de unidade e integração na Justiça do Trabalho. “Como servidora deste Tribunal, há quase 30 anos prestando serviço a esta Corte, me sinto confortável em expressar nessas poucas palavras a imensa alegria em presenciar o renascimento de tantas esperanças nos corações das pessoas que integram esta Casa de Justiça”. Finalizou enaltecendo o engajamento e união, em um trabalho de várias mãos, que trazem melhorias internas e no panorama nacional.
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