EJUD16 comemorou Dia do Servidor com palestra sobre Inteligência Conversacional 

terça-feira, 30 de Outubro de 2018 - 9:32
Redator (a)
Suely Cavalcante
Professor Cidinho Marques falou sobre a arte da conversação para magistrados e servidores
No primeiro plano, servidoras Nonata Teixeira e Mary Rose, da Seção de Biblioteca, usando técnica de conversação

A aprendizagem e prática da inteligência conversacional com descontração e bom humor. Assim foi o clima da palestra “Inteligência Conversacional" ministrada pelo pedagogo, neurocoach e professor Cidinho Marques, na manhã da última sexta-feira (26/10), no Auditório Professora Maria da Graça Jorge Martins. A palestra foi organizada pela Escola Judicial em comemoração ao Dia do Servidor, 28 de outubro. Além de gestores e demais servidores, também participaram da palestra os magistrados Manoel Joaquim Neto, juiz auxiliar da Corregedoria, e Theanna de Alencar Borges, juíza do trabalho substituta da 1ª Vara do Trabalho de Imperatriz.
Segundo Cidinho, a inteligência conversacional, que reúne elementos da neurociência, é aquela que possibilita manter conversações benéficas e positivas entre as partes que dialogam. Em seu estágio mais avançado, é uma conversação que cria vínculos positivos, e ocorre a partir da aceitação dos pontos de vista abordados. A palestra teve como base o livro “A Inteligência Conversacional “ best-seller da escritora Judith E. Graser, além de técnicas da PNL (Programação Neurolinguística).  
Conforme o palestrante, a inteligência conversacional ocorre em três níveis. O nível 1, que é o de perguntas e respostas, partilha de informações e realização de transações. No nível 2, as pessoas expressam opinião pessoal, com tentativa de convencimento; e no nível 3, o mais avançado da inteligência conversacional, “é quando existe a confiança mútua, que significa concordância, e há aceitação de opiniões sem o sentimento da ameaça. Trata-se de uma conversação baseada no cuidado consciente para não ofender o outro ou não se ofender, e que gera hormônios positivos”.
“A inteligência conversacional nos dá o poder de expressar nossos pensamentos e sentimentos, de forma que possa fortalecer nossas relações de sucesso, bem como o poder de influenciar a maneira como interpretamos a realidade. Uma conversação é boa quando os dois saem construídos”, observou.  
O palestrante também falou das cinco saúdes fundamentais para o bem-estar do ser humano. A saúde física que envolve alimentação saudável, atividade física, lazer; saúde emocional relacionada ao ato de lidar com as emoções saudavelmente, educação das emoções; saúde intelectual (o que lê, música que ouve? Que filmes assiste?); saúde espiritual (como está a relação com Deus?); e saúde social que é a saúde das relações. Como está vivenciando as relações no trabalho, na família e as amizades? 
Cidinho lembrou que passamos 1/3 de nossas vidas no ambiente de trabalho e perguntou: como é que você está vivendo esse tempo em termos de relação? Você vem pro trabalho com disposição? “Tem que aprender a conviver. O trabalho tem que ser um meio de vida não um meio de morte”, afirmou. Ele também afirmou que saúde social tem tudo a ver com saúde emocional.
O palestrante também propôs alguns exercícios aos participantes, em que mostrou, na prática, os benefícios da inteligência conversacional, e também formas de comunicação não verbal, ressaltando que o olhar e a postura das pessoas dizem muito mais que a fala.  

 

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