Escola do Município de Ribamar apresenta resultados do Programa TRT na Escola
Trezentos e noventa e oito pessoas, dentre professores, alunos e colaboradores do ensino fundamental participaram da apresentação do Programa TRT Na Escola desenvolvida por alunos da 8ª série da Unidade Escolar (U.E) Maria Elisa Almeida Silva, em São José de Ribamar, na última terça-feira (11).
Na abertura do evento, a professora Maria das Graças Santiago, gestora da unidade escolar, apresentou a equipe da Justiça do Trabalho, formada pelo coordenador da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), juiz Bruno de Carvalho Motejunas; a gestora do programa TRT Na Escola, Anícia de Jesus Ewerton; a estudante de Direto do Cest Deise Tainara da Silva Brito e Mariana Lemaire.
Também esteve presente no evento a equipe da Secretaria Municipal de Educação de São José de Ribamar (SEMED), formada pelas professoras Sandra Regina Sousa Santos, Rafaela Almeida de Carvalho, Jainária Ferreira da Silva, Adecelia Silva Santana, Marineide Araújo a Silva Vale, Antônio Zelina resplandes de Souza, Marília Costa Mendonça e Cristiane Araújo Diniz da Silva.
Antes da culminância, um grupo de alunos que faz parte do Projeto mais Educação, coordenado pelo professor Joaquim Lira, apresentou três músicas tocadas na flauta Doce, Asa Branca de Luís Gonzaga, Sinfonia nº 9 de Bettowven e o tema de Titanic tocado por Celine Johnny.
Em seguida, o professor José Reinaldo Leite apresentou o plano de Ação e o relatório elaborado na execução do Programa TRT na Escola, referente ao trabalho seguro. Na hora da apresentação, um grupo de alunos apresentou o gráfico da tabulação da pesquisa realizada nos canteiros de obras. A equipe de professores foi formada por César Roberto de matemática, José Ronaldo Leite (Português) e Marlon Fonseca (direção geral).
“Foi interessante participar do Programa, porque tive a oportunidade de visitar obras e observar que alunos operários não utilizam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) completos. Questionei um operário, e ele disse que não usava, porque não queria. O operário deveria utilizar todos EPIs, pois, assim zelava pela proteção à sua vida”, disse a aluna Camila Rayane Santos, do 8º ano.
“Para mim, particularmente, foi muito interessante participar do Programa TRT na Escola, porque não sabia da existência de todos esses direitos trabalhistas. Com o programa também tive a oportunidade de visitar dois canteiros de obra: construção da Escola Liceu Ribamarense III e IFMA, gostei mais do IFMA porque vi a única mulher, que exercia suas funções no almoxarifado. Carlyenne Veras, 13 anos, 8º ano “E”.
Após, a apresentação do resultado, o juiz Bruno Motejunas agradeceu pelo acolhimento feito ao programa e parabenizou alunos, professores, a gestora da escola e as coordenadoras da Semeed ali presentes pelo trabalho desenvolvido. Enfatizou a importância do estudo e que todos divulguem as informações contidas nas cartilhas junto aos familiares, vizinhos e demais pessoas.
Relatório - Conforme relatório apresentado pelos alunos, no dia 28 de outubro deste ano, o grupo de alunos da escola, acompanhado pela diretora e professores fizeram visitas a canteiros de obras do município de São José de Ribamar para verificar as condições de trabalho dos empregados, verificando se eles utilizavam equipamentos de proteção individual (EPI). Na oportunidade, os alunos elaboraram alguns quesitos, aplicando um questionário que fora respondido pelos operários das obras visitadas e pelos responsáveis.
A primeira obra visitada pelos alunos e professores foi a construção da Escola Liceu Ribamarense III, que fica localizada no bairro Sarney Filho III. Não encontraram nenhuma irregularidade com relação aos equipamentos utilizados e não havia menor aprendiz no ambiente de trabalho. No deslocamento para a segunda obra, a equipe encontrou alguns trabalhadores de uma empresa prestadora de serviço para a Cemar, em exercício na rua. Esses trabalhadores permitiram responder ao questionário.
Já na segunda obra, que foi no IFMA de São José de Ribamar, alunos e professores verificaram que muitos dos EPI’s já eram usados e que não havia menor aprendiz; havia bastantes trabalhadores, sendo que seus direitos trabalhistas eram executados com êxito. Esses momentos de visitas nas obras foram registrados com filmagens e seções de fotos com os discentes e os entrevistados.