Alunos da Unidade de Ensino Básico Haydê Chaves, no bairro Vila Esperança, zona rural de São Luís, encenaram poema, cantaram música em ritmo de rap e apresentaram jogral de poema sobre trabalho infantil, durante o encerramento do Programa TRT na Escola, naquela unidade de ensino. O programa é desenvolvido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, em parceria com o Programa TJC (Trabalho Justiça e Cidadania), da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

A culminância na UEB Haydê Chaves, no dia 12 deste mês,  contou com a presença do juiz titular da 7ª Vara do Trabalho de São Luís, Francisco Tarcísio Almeida de Araújo, que falou aos estudantes sobre trabalho infantil.

Cada turma abordou um aspecto do tema trabalho infantil.  Os alunos do 5º ano falaram sobre a Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente; os estudantes do 6º ano fizeram um jogral com poema de Augusto Schimidt  sobre o assunto; os alunos do 7º ano-A apresentaram a musicaram, em ritmo de rap, o poema Diga Não ao Trabalho Infantil,  de autor desconhecido; e os estudantes do 7º ano-B encenaram o poema Trabalho Infantil é...,  de Michael Pastemak.

O poema encenado pelos estudantes define o  trabalho infantil como  sombra na escuridão, silêncio e guerra; áspera gravata de seda que te enforca; um vestido tecido de dor, olhos famintos, sonhos desfeitos.

Programa - o TRT na Escola tem como objetivo semear conhecimentos sobre direitos, especialmente trabalhistas, noções básicas de direitos e propõe debates sobre o trabalho infantil, trabalho escravo e outros temas.

O TRT na Escola tem como objetivo semear conhecimentos sobre direitos, especialmente trabalhistas, noções básicas de direitos e propõe debates sobre o trabalho infantil, trabalho escravo e outros temas. Participam do programa as unidades integradas Vila Embratel e Desembargador Sarney e as unidades de Ensino Básico Salomão Fiquene, Haydê Chaves, Gomes de Sousa, São Raimundo, Zuleide Andrade, Evandro Bessa, Profª Rosilda Cordeiro e Prof. José Gonçalves do Amaral.