Gestores do TRT apresentam resultados e apontam soluções na 3ª Reunião de Análise da Estratégia
O Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão) realizou no início de junho (04) a 3ª Reunião da Análise da Estratégia (RAE) de 2020. Pela manhã, a reunião foi com os gestores das unidades administrativas e à tarde com os gestores das unidades judiciais. Organizada pela Coordenadoria de Gestão Estratégica, Estatística e Pesquisa (CGEEP), desta vez, a reunião teve apresentações sequenciadas da Coordenadoria de Material e Logística, Setor de Almoxarifado, Setor de Biblioteca e Gestão Documental e Secretaria de Orçamento e Finanças.
A abertura foi feita pelo diretor-geral do TRT, Manoel Pedro Oliveira Castro Neto e a mediação foi feita pelo coordenador da CGEEP, Marcos Pires Costa. Esta semana, a presidência vai encaminhar um formulário sobre ambiente interno e externo que deverá ser respondido pelos gestores. O documento vai embasar o planejamento do TRT-MA para os próximos cinco anos
A RAE é uma ferramenta do planejamento estratégico e, conforme determinação da Resolução CNJ nº 198/2014, deve ser realizada periodicamente, de forma que os gestores possam acompanhar metas e contribuir com os ajustes necessários para a melhoria do desempenho institucional. Este ano, a CGEEP do TRT-MA adotou um novo modelo, realizando reuniões específicas por área de atuação das unidades administrativas e judiciais, dando vez para que os gestores possam abordar assuntos em comum no desempenho das atividades.
“Esse é um momento importante a construção do planejamento estratégico e essa construção passa obrigatoriamente por todos nós. Peço o empenho pessoal de cada um para que o Tribunal alcance esses objetivos”, afirmou Manoel Pedro na abertura. Ele aproveitou para convidar todos os gestores a se apropriarem das metas nacionais. “Convoco todos os servidores do apoio administrativo para que se familiarizem com esse processo para que todos tenham conhecimento das metas. Assim, cada um vai poder colaborar para que o nosso Tribunal possa alcançar o objetivo comum e produzir o resultado esperado, diante dos desafios propostos pelas metas nacionais do CNJ e CST”, estimulou.
O coordenador Marcos Pires reforçou. “O planejamento precisa da participação e envolvimento de todas as unidades, de servidores e magistrados. Há um total desconhecimento do planejamento estratégico. Toda empresa que queira ter sucesso nessa área, seja privada ou pública, precisa trabalhar de forma conjunta para que o mapa estratégico seja executado”, convidou. Segundo ele, atualmente cada unidade se preocupa com a sua área de atuação. “Precisa ter a integração das unidades e por isso vamos fazer as reuniões setoriais com todas as unidades para que os gestores possam conhecer as metas e objetivos relativas à cada área. Não vejo como melhorar se não pensar no Tribunal como um todo”, explicou.
A primeira apresentação foi do chefe do Setor de Almoxarifado, Edvaldo Pereira de Sousa. Ele explicou que o setor é responsável pela reposição do material de consumo para todas as unidades e que tem buscado contribuir com a economia de custos. Ele explicou que quando os pedidos chegam, nós fazemos a triagem para garantir que todas as unidades possam receber, dentro de um padrão, o que for necessário, sem contudo comprometer o estoque. “Peço a compreensão dos gestores na hora de fazerem as solicitações a fim de evitar o desperdício”, destacou. Por fim, alertou que os pedidos devem ser feitos entre os dias 10 e 15 de cada mês para garantir o fluxo de atendimento.
A coordenadora de Material e Logística, Luciana Cristina Gehlen, reforçou e pediu a colaboração dos gestores para que todos possam atuar no acompanhamento do sistema de Material e Patrimônio, tanto em relação ao material de consumo quanto em relação aos bens móveis. “Toda vez que o gestor fizer a requisição ou receber Movimentação de Bem Permanente no Sistema é necessário dar baixa para que não haja pendência ou bloqueio da unidade e a Coordenadoria possa gerar osrelatórios de forma precisa”, explicou.
A chefe do Setor de Biblioteca e Gestão Documental, Raimunda Nonata Araújo Teixeira, apresentou o setor e a equipe. A unidade é composta pela biblioteca, arquivo e Centro de Memória. Ela anunciou que a rede de bibliotecários dos Tribunais do Trabalho em todo o país estão trabalhando na perspectiva de criar uma plataforma conjunta. “Será uma atitude colaborativa para reunir conteúdos ficando a encargo de cada tribunal disponibilizar sua colaboração, afinal nossa função social é informar com qualidade. Ela explicou que este ano, por conta de cortes orçamentários, não foi possível renovar algumas assinaturas. Também antecipou sugestões de medidas preventivas no retorno às atividades presenciais.
O servidor do Arquivo, José Antônio Abreu Gomes, fez um histórico do setor e das atividades da Comissão Permanente de Avaliação Documental, integrada por diversas unidades com a participação do Arquivo e Centro de Memória. “Já foi realizada a eliminação dos processos na 1ª Vara do Trabalho de São Luís e estamos em faze de identificação de processos na 2ª VT de São Luís. Também foi feito um diagnóstico em praticamente todas as varas trabalhista do interior do estado e realizada a eliminação nas VTs de Bacabal, Caxias, Pinheiro, Chapadinha e Santa Inês”, informou. A eliminação resultou em aproximadamente 1 9000 processos. Ele explicou que o processo de eliminação segue critérios estabelecidos pelo CNJ e CSJT. Relatou ainda a importância da transferência do Arquivo Geral para as novas instalações e a contratação de empresa terceirizada para a organização do Arquivo Geral com a eliminação de processos aptos ao descarte e guarda de processos permanentes e históricos.
A Secretária de Orçamento e Finanças, Flávia Regina Rêgo Cordeiro, finalizou as apresentações da manhã. Ela iniciou explicando as competências da unidade que passa pelo gerenciamento de todas as despesas. Ela informou que em virtude dessa pandemia, o TRT não está alcançando a execução do orçamento prevista até agora e aproveitou para pedir a colaboração dos gestores para que continuem atentos na execução dos contratos evitando notas fiscais represadas, dando celeridade no prazo previsto das possíveis repactuações, para que até o final do ano o Tribunal possa sanar todas suas despesas e executar de forma eficiente o orçamento. “Nosso propósito é manter um bom índice de execução orçamentária”, disse. Ela aproveitou ainda para destacar o trabalho dos servidores da unidade. “Tenho uma equipe muito boa e comprometida”, destacou. Finalizou dizendo que já foi encaminhada ao CSJT a proposta orçamentária para o próximo ano.