Juiz Carlos Eduardo fala sobre o 1º de maio em entrevista na Rádio Assembleia
O juiz titular da Vara do Trabalho de Açailândia, Carlos Eduardo Evangelista Batista dos Santos, é o entrevistado de Marina Sousa no programa Conexão Cidadania, que vai ao ar hoje (30), às 16h, pela Rádio Assembleia on Line. Na pauta, a importância da Justiça do Trabalho e uma reflexão sobre o Dia do Trabalho. No último dia do Abril Verde, ele também vai falar sobre a necessidade de prevenir os acidentes de trabalho e as atividades realizadas pela Justiça do Trabalho para contribuir com a conscientização da população. A entrevista pode ser acessada no endereço eletrônico http://radioalema.com/
Presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho do Maranhão (AMATRA 16), o juiz é especialista em Direito Processual e integra o Comitê Gestor Regional da Política Nacional de Atenção e do Comitê de Orçamento do TRT. Já atuou no Comitê do Combate ao Trabalho Infantil e na Comissão do Trabalho Seguro.
O Dia do Trabalho teve origem na cidade de Chicago (EUA), quando milhares de operários, organizados pela Federação Americana do Trabalho, organizaram um grande paralisação. As condições de trabalho a que os trabalhadores eram sujeitados eram desumanas, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, onde também estouravam greves constantemente. A jornada de trabalho era de treze horas (no mínimo) chegando a até 17 horas. A reivindicação dos trabalhadores em Chicago era a diminuição da jornada de trabalho para 8 horas. A greve teve inicio no dia 1º de maio de 1886, sendo que nesse mesmo dia foi iniciada uma greve geral que paralisou os Estados Unidos. A data foi oficializada em 1889.
No Brasil, a data foi oficializada em 26 de setembro de 1924, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. O decreto estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de "Dia do Trabalhador".