Os magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) estão entre os mais produtivos do país, com o quarto melhor resultados em termos gerais, e primeiro lugar entre os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) considerados de "pequeno porte", de acordo com estatísticas do Relatório Justiça em Números 2016, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conforme o relatório, o índice de produtividade dos magistrados do TRT-MA em 2015 foi de 1.428 processos baixados. O índice computa a média de processos baixados por magistrado em atuação. A produtividade dos servidores também foi a maior entre os TRTs de pequeno porte, categoria em que o TRT-MA está enquadrado. Cada servidor baixou 174 processos no ano passado.
Segundo o presidente do TRT-MA, as estatísticas demonstram que o trabalho de magistrados e servidores tem resultados reais, comprovando a eficiência em assegurar os direitos dos trabalhadores. Além disso, os resultados mostram que o TRT maranhense vem aumentando anualmente o seu IPC-Jus, que é o índice que reflete a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais.
O índice carga de trabalho por magistrado e por servidor, que computou a média de efetivo trabalho de cada magistrado/servidor durante o ano de 2015, também foi o melhor entre os TRTs de pequeno porte. Na segunda instância, a média foi de 2.330 processos. Na primeira instância, foi de 4.188 processos. Entre os servidores, a média foi de 166 processos na segunda instância e 606 na primeira instância.
O TRT do Maranhão também alcançou o percentual de 104,7% no índice de atendimento à demanda da Justiça do Trabalho. Segundo o CNJ, o ideal é que esse indicador permaneça superior a 100% para evitar aumento dos casos pendentes.
Para o juiz Auxiliar da Presidência do TRT-MA, Bruno de Carvalho Motejunas, as estatísticas alcançadas são resultado  da dedicação dos juízes e servidores, especialmente da primeira instância, conforme comprova os números do CNJ. "É prova de superação e compromisso. Além disso, o Justiça em Números novamente demonstrou que a Justiça do Trabalho é a mais eficiente e efetiva entre todos os ramos do Judiciário".
Justiça conciliadora - de acordo com o relatório, a Justiça que mais faz conciliação é a Trabalhista, que consegue solucionar 25% de seus casos por meio de acordo, percentual que sobe para 40% quando considerada apenas a fase de conhecimento da primeira instância.
Ainda, conforme o relatório, com exceção da Justiça do Trabalho (+1,7%), todos os demais segmentos tiveram queda na demanda. O número de processos baixados também sofreu leve retração (-0,01%), apesar do aumento de 1,2% na Justiça do Trabalho e de 17,5% nos Tribunais Superiores.