Ao ser homenageada pela Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Kátia Magalhães Arruda, declarou todo o amor pela terra onde construiu uma brilhante carreira no meio jurídico, constituiu família e ampliou os laços de amizade. Ela dedicou o título de cidadã do estado recebido nesta quinta-feira (03) ao povo do Maranhão. Disse que o título é a confirmação da alma maranhense que ela carrega. A iniciativa da homenagem foi da deputada Helena Heluy. Em seu discurso, ela enalteceu as belezas do Maranhão na culinária, na cultura, na arte e na poesia. Por fim, parafraseou o imortal Gonçalves Dias, que na Canção Exílio declarou todo o seu amor por sua terra Natal quando disse: “não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá”. Kátia Arruda não escondeu a emoção e também emocionou a platéia formada por autoridades, magistrados e servidores do TRT, familiares, amigos e convidados. Num tom emocionado disse que esta quinta-feira era particularmente uma data especial. “Hoje é um dia feliz porque eu vou receber um título que muito a minha alma já tem. Eu me sinto maranhense”, afirmou. Desde março de 2008, a magistrada mudou-se para Brasília com a família, quando foi empossa no TST. A ministra nasceu no Ceará; graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Ceará em 1989; é mestre em Direito e doutora em Políticas Públicas. A trajetória desta cidadã maranhense no Estado começou quando ela foi aprovada no concurso para juiz do Trabalho Substituto, tendo assumido o cargo em 1990. Foi presidente das JCJ,s (atuais Varas do Trabalho) de Imperatriz e Caxias e 1ª e 2ª JCJs de São Luís e, em 2001, foi promovida para o cargo de desembargadora do TRT-MA. De 2003 a 2005 foi vice-presidente e corregedora do TRT do Maranhão, tendo sido vice-coordenadora do Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho no Maranhão. De 2005 a 2007 assumiu a presidência do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão. Nos dois anos em que esteve à frente da instituição pautou sua atuação, além da atividade jurisdicional, na valorização dos magistrados e servidores e na implementação do conceito de responsabilidade social nas organizações públicas.