Meta 5: TRT participa de workshop sobre gestão de processos de trabalho promovido pelo CNJ

terça-feira, 22 de Junho de 2010 - 15:00
O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão é um dos participantes do Workshop Meta 5 de 2010, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O TRT-MA está sendo representando pela juíza auxiliar da Presidência, Liliana Maria Ferreira Soares Bouéres. A meta 5, uma das 10 definidas para o Judiciário em 2010, prevê a implantação de método de gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) em pelo menos 50% das unidades judiciárias de 1º grau. No TRT do Maranhão, algumas unidades estão se antecipando à otimização da gestão de processos. É o caso da Vara do Trabalho de Bacabal, onde foi implementado, em abril deste ano, uma nova metodologia de trabalho. No Tribunal, o Gabinete do Desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior também já estabeleceu novas rotinas a fim de atingir as metas do planejamento estratégico. Na área administrativa, a Secretaria Geral da Presidência está realizando a otimização das rotinas administrativas por meio de reuniões sistemáticas. O Serviço de Comunicação, vinculado ao Gabinete da Presidência, também realizou no ano passado o workshop “Otimização de Rotinas”. Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Antônio Carlos Alves Braga Junior, o workshop vai mostrar aos participantes como realizar oficinas de trabalho nos seus tribunais, com o objetivo de se criar novos fluxos de trabalho e ajudar a melhorar a rotina de gerenciamento dos processos da 1ª instância. “Vamos apresentar a experiência já implantada no Acre que realiza oficinas com representantes dos tribunais e, a partir daí, define-se de maneira colaborativa a melhor metodologia e dinâmica de trabalho”, explica Braga. O que o CNJ pretende é apresentar ferramenta, método e oportunidade para que os tribunais desenvolvam, com a contribuição de magistrados e diretores de cartório, um novo desenho do procedimento ordinário. “O CNJ não quer impor nada. Quer, apenas, incentivar os tribunais a adequar o esquema de trabalho da melhor maneira para si, podendo, inclusive, rever sua rotina de trabalho”, afirma o juiz. Essa é uma terceira etapa dos trabalhos. Antes, em um primeiro momento, como resume Braga, havia uma forma de trabalho imposta. Depois (2ª fase) os conhecimentos eram simplesmente transmitidos. Era dado um passo a passo e o tribunal executava. “O que se quer, nessa terceira etapa, é incentivar e permitir que magistrados e servidores construam seu próprio esquema de trabalho, que seja adequado à sua realidade”. Além disso, o encontro também abrirá oportunidade para que os participantes troquem idéias e experiências já existentes. Redação:Ascom/TRT-MA, com informação da Agência CNJ de Notícias
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