Depois de receberem  esclarecimentos gerais sobre as atividades desenvolvidas na Coordenadoria de Tecnologia de Informação e Comunicações do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (CTIC/TRT-MA) e sobre Governança de TI, os novos servidores da unidade, empossados na última segunda-feira (12), receberam orientações técnicas sobre o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). As orientações foram repassadas pelo servidor da unidade Danilo Lauande Franco, na manhã desta quarta-feira (14), no auditório da Escola Judicial do Tribunal (Ejud).

De início, Danilo Lauande explicou em que consistia o processo judicial e  a sua importância para a atividade fim do Tribunal. “É o sistema mais importante do Tribunal. Sem PJe não há audiência”, comentou. Para a implantação do PJe, disse que foram feitos vários investimentos, dentre os quais a instalação da sala-cofre,  obtenção de links de dados, servidores, softwares, capacitação e etc. Também disse que são necessários, no mínimo, dois megabytes em cada vara para o sistema funcionar a contento.

Danilo Lauande falou sobre as equipes de suporte ao PJe. Disse que a sustentação nacional é feita em Brasília e a sustentação remota é feita pelos servidores do Tribunal. Mas esclareceu que o sistema de produção é centralizado em Brasília.

Em relação à equipe de Apoio ao PJe-JT, informou que esta é composta por três servidores na área jurídica, no atendimento; dois servidores da CTIC no atendimento e três servidores da CTIC na sustentação remota. No que se refere às atribuições do pessoal de apoio ao PJe, ressaltou o atendimento aos usuários, como servidores, magistrados, advogados e parte;  a solução de problemas da área de negócio; a emissão de certidões que precisam ser dadas pelo pessoal da área jurídica no caso em que o sistema sai ido ar, por exemplo; a validação de informações dos usuários; administração dos sistema; atualizações das versões etc.

Falou sobre a ferramenta JIRA, que serve para gerir atividades e tarefas e acompanhar e reparar defeitos (bugs) em sistemas como o PJe. A ferramenta controla os chamados pertinentes aos defeitos técnicos apresentados pelo PJe. Cabe à equipe de sustentação remota, ou seja, do TRT, solucionar os problemas técnicos apresentados; identificá-los ou dar sugestões de correção, mas quem dá validação é a equipe de sustentação nacional, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Essa interação entre a equipe de sustentação remota e a equipe de sustentação nacional é feita por meio do Jira, que é a ferramenta oficial. Na oportunidade, Danilo Lauande apresentou a regra geral da interação entre as duas equipes de sustentação. Ao final, demonstrou as responsabilidades e os papéis da CTIC em relação ao PJe.

Treinamento - Na tarde desta quarta-feira, a CTIC dará continuidade à reunião com os novos servidores da unidade. O encontro vai ocorrer nas instalações da Coordenadoria para que os servidores passem por treinamento em serviço nas áreas de Infraestrutura, Governança e Desenvolvimento Judicial e Administrativo.