Palestra e Oficina de Trabalho abordam técnicas de planejamento em educação corporativa

segunda-feira, 20 de Março de 2017 - 8:34
Redator (a)
Ramiro Loutz
Professora Acacia Zeneida Kuenzer ministrou Palestra “Técnica de Planejamento em Educação Corporativa” na 52ª Reunião do Conematra
Palestra aconteceu na 52ª Reunião do Conematra, no Hotel Luzeiros, em São Luís – MA

A professora e doutora em Educação pela Pontfícia Universidade Católica (PUC/SP), Acacia Zeneida Kuenzer, proferiu a Palestra “Técnicas de Planejamento em Educação Corporativa” e conduziu Oficina de Trabalho, na 52ª Assembleia Ordinária e Reunião de Trabalho do Conselho Nacional das Escolas de Magistratura de Trabalho (Conematra). O Evento foi realizado quinta-feira (16/03) no Hotel Luzeiros, em São Luís – MA, e reuniu magistrados e assessores dos Tribunais Regionais do Trabalho de todo o Brasil.
Planejamento - Várias razões para o planejamento das Escolas Judiciais, no que se refere à educação corporativa, foram citadas pela professora. Dentre elas, o cumprimento do planejamento estratégico da unidade, a promoção da integração sistêmica e a organização dos meios necessários para o funcionamento das Escolas. Assim, o planejamento é “fundamental para que se possam oferecer respostas para a sociedade”. “É necessário superar a fragmentação existente no planejamento”, afirmou.
Para a elaboração de um bom planejamento, é necessário, segundo a professora, vencer alguns desafios. O primeiro deles é se comprometer com a missão, a visão e as metas da Justiça do Trabalho. Em seguida, professora afirmou que é preciso superar a fragmentação existente na educação corporativa, que deve obedecer a um planejamento consistente, de modo a partir das competências pare exercer de melhor forma a prática jurisdicional.
Também, é necessário adotar formas de aulas que envolvam ativamente os participantes, recusando as aulas meramente expositivas. Outros desafios enumerados foram qualificar os docentes e desenvolver as propostas de EaD (Educação a Distância), evitando a descontinuidade de projetos.
Feito o diagnóstico, segue-se uma questão mais pragmática. O planejamento, conforme Acacia Kuenzer, começa com a avaliação do plano anual anterior. Depois, segue-se a identificação das necessidades, a partir das novas tecnologias no processo do trabalho. Na sequência, a elaboração do plano das atividades, como seminários, cursos, oficinas ou debates.
Depois está o acompanhamento e avaliação, com a tomada de ações para eventuais correções de rumo. Em tese, esse é o ciclo de planejamento, que foi adaptado para as Escolas Judiciais.
Estratégia – Um bom processo de planejamento está articulado com a estratégia do tribunal. Nessa etapa, também é aconselhável saber os objetivos de entidades como o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e as competências priorizadas pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho). A gestão de processos também influencia positivamente às lacunas na identificação das necessidades.
Para dar respostas efetivas à sociedade, o planejamento, integrado à estratégia do tribunal, pode ser um fator de melhoria nesse sentido. “Um bom processo de planejamento é fundamental para o atual momento da Justiça do Trabalho. Para isso, as Escolas Judiciais devem ter consciência do papel relevante que desempenham”, afirmou Acacia Kuenzer.
Continuação das atividade – Depois de responder perguntas da plateia, Acacia Kuenzer dividiu os magistrados em pequenos grupos de seis pessoas. Em seguida, foram convidados a desempenharem, através de debates, uma atividade de planejamento, correlacionando com a realidade vivenciada.
 

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