PJe: satisfação dos usuários supera metas estratégicas
Pesquisa foi feita entre magistrados e servidores da Justiça do Trabalho, membros do MPT e advogados.
Em 2020, pelo terceiro ano consecutivo, o resultado da Pesquisa de Qualidade no uso do sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) instalado na Justiça do Trabalho superou as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para 2015-2020. A pesquisa, realizada entre 16/11 e 11/12/20, foi respondida por mais de 9.200 usuários do sistema, entre magistrados e servidores da Justiça do Trabalho, membros do Ministério Público do Trabalho (MPT) e advogados.
As análises demonstraram que os percentuais alcançados foram de 82,83% de satisfação entre o público interno e de 72,13% entre o público externo. O índice é superior à meta projetada para o ano, que fixava em 51,93% o grau de satisfação para o público interno e em 63,41% para o público externo.
Para o coordenador Nacional do PJe na Justiça do Trabalho, juiz Fabiano de Abreu Pfeilsticker, a participação expressiva do público-alvo na pesquisa reflete a maturidade alcançada pelo sistema ao longo dos anos. “Os resultados, acima das nossas metas de avaliação satisfatória, demonstram que estamos no caminho certo e que o PJe é um sistema que vem atendendo as necessidades da Justiça do Trabalho”, salienta.
Grau de satisfação
A pesquisa demonstrou, ainda, que, entre os Tribunais Regionais do Trabalho, o índice de respostas “excelente” ou “bom” alcançou a marca de 82,83%, superando o grau de satisfação obtido em 2019, de 76,64%. Já o resultado que mede a percepção do público externo apontou que 91,98% dos procuradores do Trabalho estão satisfeitos com a qualidade do PJe. Entre os advogados, o percentual foi de 70,83%, também superior também aos valores apontados no ano anterior, em que o índice de satisfação foi de 88,92% e 63,71%, respectivamente.
Segundo o coordenador nacional, o expressivo grau de satisfação demonstra a evolução e o êxito obtido no aprimoramento da estabilidade, da segurança, do desempenho e da acessibilidade de um sistema que atende plenamente às necessidades do usuário e da Justiça do Trabalho. “Isso não é o resultado de uma única gestão, mas de um trabalho feito com muita continuidade e responsabilidade”, avalia. “E o CSJT sempre buscou ouvir o usuário final, tanto interno quanto externo, para entender melhor as suas necessidades e o que precisava ser melhorado".
Versão 2. 6
A versão 2.6 do PJe está sendo utilizada pelos Tribunais Regionais do Trabalho da 12ª Região (SC) e da 15ª Região (Campinas/SP), disponibilizada em ambiente de produção para esses TRTs pilotos. A partir de fevereiro, os demais TRTs começam a instalar a nova versão.
Entre as novas funcionalidades estão o módulo Gemini, que utiliza inteligência artificial para agrupar documentos de processos por similaridade de temas. O sistema recebeu também um novo módulo de registro e consulta de penhoras que vai agilizar, organizar e dar mais segurança às ordens determinadas.
(AM/TG)
Fonte: CSJT