Ao entregar as novas instalações do Arquivo Geral da Justiça do Trabalho do Maranhão, na manhã desta quarta-feira (16/10), a presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), desembargadora Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, destacou que mais que um espaço físico, o novo local é a garantia do povo maranhense de ter seus direitos e sua história resguardada. As novas instalações ficam localizadas no 4º andar do Fórum Astolfo Serra (FAS, sede das Varas do Trabalho de São Luís), localizado na Avenida Senador Vitorino Freire, s/nº, no bairro da Areinha.
“Aqui estarão abrigados nada menos que 201 mil processos trabalhistas, e neles estão a história da nossa Justiça através das histórias de tantas vidas humanas neles contadas em nossas salas de audiências. Neles estão escritas as nuances caras da nossa cultura. Neles estão escritos os julgamentos que fizeram a melhor justiça para aqueles que aqui vieram por acreditarem que a receberiam”, afirmou. 
“Esta realização, assim como tantas outras, é fruto do nosso compromisso e alta responsabilidade para com a sociedade maranhense, pois é nosso dever zelar pela história do nosso povo, que também está presente nos nossos processos judiciais nos quais se inserem a própria evolução do Direito do Trabalho”, complementou.
Ressaltou ainda a presidenta as conquistas alcançadas. “Conduzida pelo propósito permanente de melhoria das condições de bem-estar, salubridade, segurança, funcionalidade e dignidade do nosso público interno e externo, a nossa equipe de trabalho que recebe diariamente desta presidenta apoio, respeito e confiança plena, construiu mais esse espaço de trabalho, livre dos riscos à saúde dos nossos servidores e de todos que aqui desempenham suas valorosas atividades profissionais”, garantiu.
MASSA DOCUMENTAL - O novo espaço abrigará nada menos que 201 mil processos trabalhistas oriundos das varas do Trabalho de São Luís. Desse total, já estão separados 79840 processos de guarda permanente e/ou valor histórico da 1ª e 2ª varas, que agora com a contratação de empresa pela Presidência do Tribunal passarão pelo processo de higienização e digitalização. O restante será analisado pela Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD) sob a coordenação da Seção de Biblioteca e Gestão Documental, Arquivo Geral e Centro de Memória, para triagem (separação de documentos e atos decisórios), organização da massa documental e posterior higienização e digitalização dos processos que comporão o acervo de guarda permanente e/ou histórico.

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