O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, desembargador Gerson de Oliveira, destacou nesta sexta-feira (7), durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher, que “a Justiça do Trabalho no Maranhão tem orgulho de poder contar, em seus quadros, com magistradas e servidoras talentosas e competentes, respeitadas e admiradas pelos colegas de trabalho, magistrados e servidores.

“Juntos, esses homens e mulheres fazem a diferença em nosso Regional”, disse. Com o tema Palmas para você, mulher, as comemorações na Justiça do Trabalho tiveram um diferencial. Além da palestra, “Mulher de Sucesso”, ministrada pelo psicanalista Ernesto Mandelli, o evento chegou ao auge ao som da música Vitoriosa, de Ivan Lins, num momento especial em que os servidores entregaram às colegas de trabalho as palmas-de-Santa-Rita, encerrando a solenidade com uma grande salva de palmas.

A palma-de-Santa Rita é uma planta originária da África, Ásia e Europa e produz flores praticamente o ano inteiro. No cartão, que veio com cada flor, estava escrita a frase: “Assim como a palma-de-Santa Rita, as mulheres que fazem a Justiça do Trabalho no Maranhão têm um estilo, uma personalidade, um jeito de ser próprio e uma causa comum: ser cada vez melhor. Melhor mãe, melhor companheira, melhor profissional, melhor amiga, melhor filha, enfim, melhor. Portanto, palmas para você, MULHER!

PALESTRA O psicanalista Ernesto Mandelli apresentou em seguida a palestra “Mulher de Sucesso”. Ele começou falando que ao aceitar o convite, teve que vencer uma resistência, que é a dificuldade de aceitar a idéia de se dedicar só um dia à mulher. Ele disse que a mulher de sucesso é aquela que tem êxito no âmbito familiar, profissional, social, espiritual, financeiro, etc, embora haja a cobrança por parte da sociedade quando a mulher se destaca, angariando sucesso. Ernesto Mandelli fez questão de destacar a postura ética da mulher, fundamental para a conquista de uma vida digna e de sucesso.

Um clip com fotos de magistradas e servidoras, produzido pelo Serviço de Comunicação e edição da jornalista Wanda Cunha, prestou uma homenagem às mulheres que têm construído a história da Justiça Trabalhista no Maranhão.

Na seqüência da programação, magistradas e servidoras da Justiça do Trabalho no Maranhão foram homenageadas com placas comemorativas pelo Dia Internacional da Mulher. O presidente Gerson de Oliveira entregou as placas para a desembargadora Márcia Andréa Farias da Silva, vice-presidente e corregedora do TRT, representante das desembargadoras do Tribunal; e para a sua esposa e promotora de Justiça, Mariléa Campos dos Santos Costa.

A juíza Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro, titular da 4ª Vara do Trabalho de São Luís, recebeu a placa representando as magistradas de primeira instância. Élen dos Reis Araújo, recebeu a placa em nome das servidoras que ocupam cargos nas secretarias do TRT. A representante das assessoras de gabinetes de desembargadores foi Elizabeth do Carmo Salgado Leite Menezes. Tereza Lima Ferraz, diretora de Secretaria da 4ª Vara do Trabalho, recebeu a homenagem pelas demais diretoras. Giani Maria Costa de Souza, da Diretoria de Recurso, Jurisprudência e Estatística, representou as diretoras do Tribunal.

As Chefes de Serviço e de Setores foram representadas pela servidora Maria Elisabete de Sousa Barbosa, chefe do Serviço de Informação e Documentação, e Neila Maria Oliveira Gomes, da Diretoria do Fórum Astolfo Serra, recebeu a placa, representando as demais servidoras da Justiça do Trabalho.

Essas atividades fazem parte dos projetos “Integração e bem-estar” e “Saúde e bem-estar”, ações do Programa Mais Qualidade de Vida, um dos cinco eixos estratégicos do Plano de Gestão do TRT para o biênio 2007/2009. O evento tem o apoio do banco HSBC, da Associação dos Servidores da JT-MA e Associação dos Magistrados Trabalhistas.

Dia Internacional - o dia 8 de março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Nesse dia, em 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Yorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicar a redução da jornada diária de trabalho de mais de 16h para 10h. Elas, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde houve incêndio e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.