O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, desembargador Gerson de Oliveira, concedeu entrevista hoje pela manhã ao jornalista Silvan Alves, na Rádio Educadora. Ao se referir aos projetos desenvolvidos em sua gestão, ele afirmou que os resultados são fruto do empenho, compromisso e competência dos magistrados e servidores da Justiça do Trabalho no Maranhão. O desembargador disse que é motivo de orgulho para a Justiça do Trabalho ter o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça que escolheu, para o planejamento estratégico a ser implementado em todo o país nos próximos cinco anos, três projetos do TRT-MA. Foram escolhidos pelo CNJ o Juízo Auxiliar de Execução, Juízo de Auxiliar de Precatórios e a Vara Itinerante do Trabalho. O presidente Gerson de Oliveira destacou também que o TRT-MA é o que tem o menor gasto com despesa total por habitante na Justiça Trabalhista do país. Enquanto a média nacional dos tribunais regionais foi de 43,35%, no TRT maranhense esse valor foi de 14,66%. Ressaltou também que há uma demanda crescente de processos na Justiça do Trabalho e por isso a necessidade de mais servidores. Ele reforça que sempre que há desemprego há um aumento natural da demanda de ações na JT e que a crise econômica que afeta o mundo também traz reflexos para a Justiça do Trabalho. Segundo ele, desde que foi instalado o TRT do Maranhão, em 1989, não foram criados cargos para a estrutura administrativa e judiciária do órgão. O desembargador falou sobre o concurso para os cargos de analista e técnico, cujo edital foi lançado no último dia 31 de março. O desembargador destacou ainda o papel fundamental dos profissionais da mídia na divulgação dos direitos trabalhistas e sociais. Disse que o TRT tem desenvolvido projetos para estreitar o relacionamento com esses profissionais. Destacou que na área da comunicação, o Tribunal tem servido também de modelo ao país. Recentemente a Assessoria de Comunicação foi vencedora do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, na categoria Relacionamento com a Mídia. Uma ouvinte, moradora do Renascença, questionou sobre a morosidade. O desembargador disse que o TRT vem investindo em tecnologia e na capacitação dos seus magistrados e servidores e que a Justiça do Trabalho é uma das mais céleres. Ele admite que a execução é a fase mais difícil do processo trabalhista, mas explicou que na tentativa de solucionar o processos o TRT criou o Juízo Auxiliar de Execução.