Presidente do TRT-16 participa do I Congresso de Inovação em I.A. no Poder Judiciário
A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva participou do I Congresso de Inovação em Inteligência Artificial no Judiciário. O evento ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná.
O congresso foi destinado a magistrados, pesquisadores e desenvolvedores de tecnologia, além de advogados e acadêmicos, e visava permitir a troca de experiências na busca de soluções para fazer a integração das tecnologias de inteligência artificial junto ao Poder Judiciário, para fortalecer a justiça e garantir uma prestação jurisdicional mais rápida, eficiente e justa.
O primeiro painel abordou o tema “Inovação, Inteligência Artificial e o Sistema de Justiça Brasileiro”. O segundo foi sobre “Tecnologias que maximizam a produtividade no Judiciário”. E, em seguida, o tema foi “JurisprudênciaGPT de Boas práticas em Inteligência Artificial”. O segundo dia do congresso teve a apresentação de boas práticas do uso da IA no Judiciário, com destaque para o painel sobre tecnologias e produtividade no Judiciário, em que participou o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho. Ele disse que a inteligência artificial generativa é uma ferramenta importante para ajudar o juiz a julgar mais rápido e melhor, “ela vai proporcionar que o juiz trabalhe em cima de minutas que tenham sido desenvolvidas com o estilo dele e utilizando softwares, como o Assis, do Rio de Janeiro, que incorpora o estilo redacional do magistrado a partir de sentenças que ele subir no sistema, e isso vai fazer com que o a produção seja mais rápida”, afirmou.
Para a presidente, desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva, participar do I Congresso de Inovação em Inteligência Artificial no Judiciário foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora, “a troca de experiências e o aprendizado que tivemos ao longo deste evento são fundamentais para continuarmos a aprimorar a nossa atuação, especialmente em um momento em que as tecnologias estão transformando todas as áreas da sociedade”.
A presidente disse ainda, que a atual gestão do TRT-16 “tem investido de forma significativa em inovação e tecnologia, e é fundamental que continuemos a buscar soluções inovadoras, como as que foram apresentadas no congresso, para garantir uma justiça mais ágil, transparente e acessível para todos”.
O investimento em inovação tecnológica "não se trata apenas de modernizar os métodos de trabalho, mas sim de fortalecer nosso compromisso com a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade, cada avanço nos aproxima de uma justiça mais ágil e acessível, onde a tecnologia deixa de ser um desafio para se tornar uma aliada indispensável na promoção da igualdade e do bem-estar social. Reafirmo, portanto, o compromisso da nossa gestão em continuar investindo em soluções inovadoras que garantam uma prestação jurisdicional de excelência. Estamos certos de que a tecnologia, quando aliada à dedicação de magistrados e servidores, é o caminho para transformar o Judiciário e atender, cada vez mais, às demandas da sociedade com eficiência e humanidade,” concluiu.
Inovação no TRT-16
E por falar em inovação, o TRT-16 implantou o sistema satélite Solária. O projeto Solária, desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (Paraná) e agora nacionalizado, consiste em uma plataforma para criação e hospedagem de robôs, voltada à automação de tarefas repetitivas das unidades judiciárias e integrada ao Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe). São automações que podem dispensar o trabalho humano, em especial aquelas baseadas em condições previamente definidas, e tendo como consequência uma redução significativa do tempo de execução e do número de pessoas envolvidas na tarefa.
O TRT16 está desenvolvendo um novo robô. A solução é voltada para o controle de prazos e movimentação de processos no PJe. Ela vai permitir identificar automaticamente, quando uma parte já se manifestou após ser intimada, eliminando a necessidade de aguardar o prazo final para movimentar o processo. Com isso, promove maior celeridade na tramitação, otimizando o tempo de processamento e contribuindo para uma gestão mais eficiente dos processos judiciais.