O presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho, esteve reunido nesta quarta-feira (04) com os integrantes do Centro de Memória e Cultura da instituição. Participaram ainda da reunião o secretário-geral Júlio César Guimarães e a chefe do Serviço de Comunicação, jornalista Edvânia Kátia. No encontro, o desembargador elencou uma série de sugestões para serem implementadas pelo Cemoc, que segundo ele, será uma de suas prioridades na Administração na área institucional. O Cemoc está funcionando no 4º andar do prédio-sede do TRT, na Areinha. É uma unidade vinculada à Secretaria Geral da Presidência, mas a proposta é transformá-la em um serviço, de forma a ampliar a capacidade administrativa e dar mais autonomia para o seu funcionamento. Nos próximos dias, o servidor Paulo Rios deve ser nomeado para assumir a chefia do Cemoc. Ele foi um dos coordenadores da Comissão Permanente da Memória. Contará com a ajuda da bibliotecária Cássia Furtado para avançar no projeto. Mais que um museu, o Cemoc será responsável pelo desenvolvimento de projetos institucionais. “Acredito que há potencial para a realização de exposições, programas de aproximação com a comunidade, ações de visitação pública e até atividades ligadas à cultura e à arte, como é o caso da criação de um coral. O envolvimento de vários setores vai permitir a viabilização de um projeto amplo e integrado. Preservar o patrimônio material e imaterial das organizações deve ser uma missão de todos que a integram. Por isso, o projeto memória é um desafio para quem está envolvido diretamente na criação deste setor e também para outras unidades do TRT”, diz o desembargador Gerson de Oliveira. O servidor Paulo Rios apresentou algumas sugestões que serão implementadas pelo Cemoc. Uma delas é a criação de um programa institucional de visitação pública. Nesta terça-feira, o Cemoc recebeu a visita da primeira turma de estudantes, mas a proposta é criar um programa. Ele informou também que já foram elaborados os projetos para captação de recursos com a finalidade de fazer a recuperação do prédio histórico situado na praça Deodoro, onde funcionou durante vários anos o Fórum Astolfo Serra, e onde funcionará a sede definitiva do Cemoc. A jornalista Edvânia Kátia, outra coordenadora da Comissão Permanente da Memória, apresentou sugestões na área da comunicação para fortalecer na organização o sentimento de preservação da memória. "Vamos estar permanentemente desenvolvendo ferramentas para despertar nos magistrados e servidores esse sentimento e incluindo o tema memória na pauta diária de nossas atividades", afirmou.