Programa TRT Na Escola incentiva a busca de conhecimentos para ingresso no mercado de trabalho
“O programa é um ponto de incentivo e reforça a necessidade do estudo para ingressarmos no mercado de trabalho”, disse o estudante Wellington Cutrina, 17 anos, da Escola Paulo Freire, referindo-se ao Programa TRT Na Escola, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), durante visita da equipe do Tribunal naquela instituição de ensino.
A visita ocorreu na última quinta-feira (17) e contou com a participação da juíza do trabalho Roberta Carvalho; da gestora do Programa Anícia Ewerton e do servidor do Tribunal Euvaldo Moraes Rego. Na oportunidade, foram realizadas palestras para 30 alunos que estavam sob a responsabilidade da professora de português da escola Wanda Barros.
Em primeiro momento, Anícia Ewerton fez a apresentação do Programa, enfatizando que as palestras realizadas nas escolas tratam de assuntos como trabalho infantil, trabalho análogo ao escravo e segurança no trabalho. Explicou que a iniciativa tem como objetivo esclarecer a comunidade estudantil sobre alguns de seus direitos e deveres para o exercício da cidadania.
Em seguida, foi a vez da juíza Roberta Carvalho falar sobre o Trabalho Infantil. A magistrada pontuou que a idade permitida para um jovem ingressar no mercado de trabalho é a partir de 16 anos, podendo ingressar aos 14 anos, apenas na condição de aprediz. Ainda assim, dando prioridade aos estudos. Outro ponto destacado pela magistrada foi o trabalho análogo ao escravo. A juíza esclareceu sobre as situações conhecidas como “Conto de Cinderela”, ou seja, situações em que os empregadores fazem falsas promessas para o jovem, para envolvê-los em circunstância degradante de trabalho.
A última palestra foi do servidor Euvaldo Moraes Rego, formado em Direito, que falou sobre a Constituição Brasileira, sobre Lei, Direitos, Deveres e a importância do estudo. Pala complementação da atividade, foi exibido o filme “Vida Maria” sobre o qual os alunos se manifestaram.
O estudante Lucas Sousa, 15 anos, 1º ano do ensino médio, disse que o programa do tribunal é interessante, porque esclarece algumas dúvidas sobre o trabalho informal. “Alguns colegas meus trabalham nessa situação e, como foi dito, é importante conciliar o estudo com o trabalho”, analisou o educando.
“Acho interessante o programa, porque traz informações sobre nossos direitos, e eles devem ser valorizados mais e mais”, observou Tainara Ribeiro, de16 anos.
“O programa incentiva os alunos à busca de novos conhecimentos, através de pesquisas, leitura, para contextualizarem a temática abordada”, arrematou a professora Wanda Barros.