Regional Tira-Teima interpreta Flanelinha de Avião no show do TRT-MA
O Regional Tira-Teima, grupo de choro mais antigo em atividade em São Luís, vai interpretar a composição “Flanelinha de Avião” no show Justiça de Paz e Pão, que acontece no dia 8 de outubro, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo. O show integra o projeto TRT Cantos e Encantos, que tem patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Associação dos Magistrados do Trabalho da 16ª Região e Escola Crescimento.
O show Justiça de Paz e Pão vai tratar da temática dos direitos sociais. A música Flanelinha de Avião, de autoria do cantor e compositor maranhense Cesar Teixeira, trata da exclusão social de crianças e adolescentes. Retrata o dia-a-dia dos chamados flanelinhas, de meninos e meninas que ficam nos sinais de trânsito e do sonho dessas crianças em ter um futuro melhor. A letra mostra que se eles não podem ser outra coisa, pelo menos desejam ser um flanelinha de avião: “É mais seguro o céu do que o chão/Pro meu futuro levo a profissão/Se for promovido a flanelinha de avião Eu vou”.
Atualmente integram o Regional Tira-Teima os músicos Paulo Trabulsi (cavaquinho solo), Zeca do Cavaco (cavaquinho centro e vocal), Francisco Solano (violão 7 cordas), Léo Capiba (pandeiro e voz), Serra de Almeida (flauta transversal). O grupo Faz apresentações todas as sextas-feiras no Brisamar Hotel, com grandes clássicos do choro e repertório próprio.
O projeto – O TRT Cantos e Encantos visa a motivar e integrar magistrados e servidores no desenvolvimento de suas atividades. Também contribui para a valorização da cultura regional. O evento está sendo coordenado pelo Cemoc/Gabinete da Presidência em parceria com Secretaria de Gestão Estratégica, Diretoria Geral, Diretoria Administrativa, Seção de Cerimonial, Seção de Comunicação, e apoio do Setor de Portaria e Segurança e Serviço Gráfico. A patrocinadora do projeto é a presidente do TRT, desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo.
Flanelinha de Avião
Compositor: César Teixeira
Intérprete: Regional Tira-Teima
No borogodó to de “chamató”
Mas preto no asfalto ninguém tem dó
Sou rei da cola e do pastel de vento
Se o sinal abrir, eu me arrebento
É mais seguro o céu do que o chão
Pro meu futuro levo a profissão
Se for promovido a flanelinha de avião
Eu vou
Pois no baculejo eu ouvi dizer
Que um pivete morto é melhor do que
O rei da encruzilhada agora eu acho
Chega de ser frango de despacho
Um par de asas vou encomendar
O anjo da guarda vai me assessorar
Se ao primeiro emprego
A Nasa for me contratar
Eu vou
Com informações do Cemoc.