Seção de Saúde do TRT-MA realiza campanha "Carnaval Seguro"
A Seção de Saúde do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) iniciou, nesta quarta-feira (3), a campanha "Carnaval Seguro", com a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de informativos e orientações sobre a campanha para magistrados, servidores, terceirizados e estagiários no prédio-sede e Foro Astolfo Serra (FAS), sede das Varas do Trabalho de São Luís. No TRT, a entrega está sendo feita na Seção de Saúde e no Espaço Pilates, localizados no andar "L" ou sobreloja do Tribunal. No FAS, os preservativos podem ser retirados no Setor Médico.
Segundo Rafaela David Brito, chefe da Seção de Saúde, a distribuição prossegue até sexta-feira (5/2). Ela disse que a campanha está sendo realizada pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, foram distribuídos 2.500 preservativos. Rafaela explicou que a Seção de Saúde aderiu à campanha de prevenção de Aids para o Carnaval, lançada anualmente pelo Ministério da Saúde. A campanha de 2016 tem como slogan “Deixe a Camisinha Entrar na Festa”. Lançada em 28 de janeiro, a campanha reforça o preservativo como a mais importante arma de combate ao HIV.
Para Rafaela, a intenção é chamar a atenção para a prevenção no período das folias carnavalescas, mas, também, para a importância e necessidade do uso constante de preservativo, uma vez que, segundo informações do Ministério da Saúde, esse ainda é o melhor meio de prevenção à Aids e às DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Estatísticas: dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registrou, em 2015, recorde no número de pessoas em tratamento de HIV e Aids: 81 mil brasileiros começaram a se tratar no ano passado, um aumento de 13% em relação a 2014, quando 72 mil pessoas aderiram aos medicamentos. De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou 97%, passando de 231 mil para 455 mil pessoas. Ainda, conforme o Ministério da Saúde, existem hoje no país cerca de 630 mil pessoas vivendo com o vírus. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e, por isso, não conhecem sua sorologia.
Com informações da Seção e do Ministério da Saúde.