Representantes das escolas judiciais trabalhistas reuniram-se para buscar caminhos e soluções para as questões ligadas à educação de magistrados e servidores da Justiça do Trabalho. A 37ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Nacional das Escolas de Magistratura do Trabalho (Conematra) aconteceu no Ed. Sede do TRT da 2ª Região (capital paulista), nos dias 15 e 16 de abril.

O diretor da Escola Judicial do TRT-2 (Ejud-2), desembargador Carlos Roberto Husek, exprimiu o intuito do encontro como “a vontade de cooperar e progredir. Aqui somos uma única escola judicial.” O presidente do Conematra, desembargador James Magno Araújo Farias, também destacou aspectos importantes da união de esforços. “O mais importante do Conematra é a troca de experiências entre todos os TRTs. E o resultado é o aperfeiçoamento das escolas judiciais,” disse.

No primeiro dia do evento, diretores e assessores das escolas ocuparam o Salão Nobre do Tribunal paulista para assistir às palestras do corregedor-geral do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, e do professor emérito da USP-SP Dalmo de Abreu Dallari. O desembargador falou sobre a magistratura no estado neoliberal; já o professor discorreu sobre aspectos históricos da formação da Justiça.

Na manhã do dia 16, os magistrados voltaram à sala do Pleno para debater e traçar o futuro das escolas judiciais. Enquanto isso, os assessores estavam juntos buscando formas de aperfeiçoar a disseminação de informações.

Temas em discussão

Alguns temas foram postos em pauta em ambas as reuniões, em virtude da importância deles para o desempenho das atividades das escolas. A capacitação para o uso do Processo Judicial Eletrônico (PJe) e a escola judicial como ordenadora de despesas foram alguns deles. Esse último, inclusive, foi o eixo principal da palestra do período da tarde (para os assessores), que foi ministrada por Jandilma Medeiros de França Bezerra, do TRT da 13ª Região.

Outros aspectos também foram abordados, como a criação de estratégias de aprendizagem inovadoras, a criação de programas de capacitação alinhados às metas e o uso das ferramentas de educação a distância (EaD). José Erigleidson da Silva, coordenador da Ejud-2, ressaltou, por exemplo, o uso das plataformas digitais de educação. “Não tem como dar conta de uma carga horária muito grande sem o uso da EaD,” disse ele.

Os próximos encontros do Conematra estão previstos para acontecer em Curitiba e Manaus.

Fonte: TRT da 2ª Região