TRT doa material para reciclagem à Associação de Catadores

quarta-feira, 20 de Maio de 2009 - 12:09
Redator (a)
Valquíria Santana
Doações são repassadas à Ascamar
Peças produzidas com material reciclável, no Centro de Reciclagem da Semosp
A Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamar) recebeu, esta semana, do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) materiais que são inservíveis para o Tribunal, mas que podem ser reciclados ou vendidos pela Associação. A doação é resultado da parceria firmada entre o TRT e a entidade, em março deste ano. Foram doados 16 portas de elevadores em ferro, quatro centrais de ar-condicionado, cabos de cobre, além de sucatas, telhas de alumínio, dezenas de garrafas plásticas e latas de aço. As peças repassadas à Ascamar foram retiradas durante reformas de instalações do Tribunal. Parte do material doado será desmontado pelos catadores para venda do ferro, do cobre, da colméia e de mistura que são retirados dos aparelhos de ar-condicionado. A Comissão Ambiental do TRT também repassou, ao Centro de Reciclagem da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de São Luís (Semosp), garrafas plásticas, embalagens coloridas e garrafas PET para reciclagem nas oficinas do Centro. O material é transformado em peças artesanais como arranjos florais, pássaros, brinquedos e outros produtos. A vantagem do uso das embalagens coloridas é que dispensam o uso de tinta, evitando custos financeiros e danos ambientais. O Centro de Reciclagem funciona na antiga Fábrica São Luís, no bairro Madre Deus. O presidente da Comissão Ambiental, Luiz Pires, disse que o material doado à Ascamar e ao Centro de Reciclagem é resultado da coleta seletiva no TRT e de recicláveis que foram entregue à Comissão por servidores da Justiça do Trabalho, que realizam coleta seletiva em casa e depositam nos coletores instalados no Tribunal e no Fórum Astolfo Serra. Essas ações integram o projeto TRT Ambiental, que atende à Recomendação nº 11/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O trabalho da Comissão tem o apoio do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ.
9 visualizações