TRT-MA: Oficina “Construindo Cultura de Paz” comemorou Dia Internacional da Não-Violência

sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014 - 16:18
Redator (a)
Suely Cavalcante
Rosely Vieira incentiva construção da cultura de paz

A oficina “Construindo Cultura de Paz” foi ministrada pela servidora Rosely Belo Vieira, no auditório da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) na tarde desta quinta-feira, 30 de janeiro, Dia Internacional da Não-Violência. A data foi instituída em 2007, pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem ao líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, que foi assassinado nesse dia, no ano de 1948. Gandhi tornou-se mundialmente conhecido pela sua militância em favor da paz e por ser um dos grandes precursores do conceito de não-violência.

“Hoje é um dia importante para que a gente possa pensar e construir uma cultura de paz, de não-violênica. Todos nós podemos ser pacificadores, mas precisamos treinar sempre”, disse Rosely Vieira na abertura da oficina, que objetivava, principalmente, incentivar, em cada participante, o compromisso de manter uma cultura de paz. Para ela, a paz é construída a partir da decisão e ação de cada um, da mesma forma como a cultura da não-violência. A cultura de paz é um modo de agir e pensar, individual e coletivamente, que gera hábitos, costumes e atitudes de respeito, e que resiste ao uso de palavras, gestos e atos de agressão. A não-violência é a abstenção da intenção de causar mal a qualquer ser vivo.

Rosely discorreu sobre ações realizadas em favor de uma cultura de paz, entre elas, as promovidas pela ONU, que elegeu 2000 como o “Ano Internacional da Cultura de Paz”, mesmo ano em que iniciou a distribuição, pelos vários países no mundo, do Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência. O manifesto foi esboçado por ganhadores do Prêmio Nobel da Paz, reunidos em Paris, durante as comemorações do 500º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Quem assina o manifesto, compromete-se a respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, preservar o planeta e redescobrir a solidariedade. A ONU também promoveu a década de cultura da paz de 2001 a 2010.

Rosely também falou sobre a educação para a paz, que é, na verdade, um processo compartilhado de crescimento. Ela destacou a importância da educação corporativa, que tem “o papel de capacitar os colaboradores de uma instituição a partir das competências e dos objetivos estratégicos da mesma, para que o desempenho de cada um seja melhorado".

Para ter paz, o ser humano precisa, antes de tudo, conhecer a si mesmo, tomar consciência de suas emoções. Por isso, durante a oficina, Rosely discorreu sobre as emoções, especialmente, sobre medo, alegria, raiva, tristeza e afeto, cuja sigla é marta, e que relaciona as cinco principais emoções vivenciadas pelo ser humano. Ela ressaltou pontos positivos e negativos das emoções, em especial, da raiva, cuja manifestação negativa gera atos de agressão física e não-física e, consequentemente, de violência.

A parte final da oficina foi dedicada à atividade prática, em que cada participante pôde avaliar o que aprendeu na oficina e aplicação na prática no ambiente de trabalho.

Participaram da oficina o coordenador-geral da Escola Judicial e titular da Vara do Trabalho de Bacabal, juiz Bruno de Carvalho Motejunas; e os servidores Cláudio Cesar de Figueiredo Moreira (Coordenadoria de Controle Interno), Alexandro de Castro Castelo Branco (Gabinete Juíza Convocada Solange Castro Cordeiro), Maria Suely Cavalcante Pinto (Seção de Comunicação) e Yona Grace Sousa Barbosa (Gabinete Vice-Presidência).

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