O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão participou nesta tarde da primeira videoconferência do projeto de ensino “Rompendo Distâncias”, que está sendo implantado pelo Tribunal Superior do Trabalho em todo o país.

Pelo sistema, estarão interligados todos os regionais e mais o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o TST, os TRTs e as Varas, além da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

Em seu pronunciamento, o presidente do TRT, desembargador Gerson de Oliveira, parabenizou o Tribunal Superior do Trabalho pela iniciativa e destacou o desejo do TRT do Maranhão de caminhar de mãos dadas com o TST para implementar no âmbito da 16ª Região o projeto de educação à distância. Ele disse que reconhece a importância desta iniciativa para a qualificação dos magistrados e servidores e, o que consequentemente trará resultados positivos para a prestação jurisdicional. Pelo TRT do Maranhão, participaram da videoconferência a juíza Luciana Dória de Medeiros Chaves, o diretor-geral, Domingos Carlos dos Santos Neto, o secretário-geral Júlio César Guimarães, o diretor de Informática, Ary Arruda Gomes de Sá Filho, a chefe do Serviço de Saúde, Rosely Belo Ribeiro Vieira, a chefe do Serviço de Comunicação, Edvânia Kátia, e o técnico judiciário Fernando Augusto Pestana Júnior.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Rilder Nogueira de Brito, fez o lançamento às 15h (horário de Brasília), com a participação de 22 dos 24 tribunais do trabalho em todo o país. Ele destacou as vantagens que o sistema de videoconferência propicia, ao evitar deslocamentos e economizar recursos, com a redução de gastos com diárias e passagens. “Esses gastos serão cada vez mais raros”, disse aos presidentes dos TRTs. Estes foram ainda mais longe e já vislumbram a utilização da ferramenta também na atividade jurisdicional, como em sustentações orais e tomada de depoimentos – especialmente em regiões isoladas, onde o trabalhador tem dificuldade de acesso à Justiça. Do Rio Grande do Norte, onde realiza esta semana correição ordinária, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, participou da videoconferência e parafraseou o astronauta Neil Armstrong, lembrando que, embora pareça um pequeno passo para o TST, trata-se de um grande salto para o Judiciário Trabalhista, “uma etapa memorável de avanço tecnológico”. O diretor da Enamat, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, é um entusiasta da utilidade da videoconferência para a formação e o aperfeiçoamento dos magistrados, porque permitirá à escola estreitar a integração com as 24 escolas judiciais regionais e promover eventos, palestras e cursos sem a necessidade de deslocamento dos participantes. O decano do TST, ministro Vantuil Abdala – que, na Presidência do TST de 2004 a 2006, participou dos primeiros momentos do projeto – diz-se emocionado ao ver o sistema concluído e em pleno funcionamento.

A ministra Kátia Magalhães Arruda também participou da videconferência. O sistema de videoconferência interligará todos os órgãos da Justiça do Trabalho. A nova tecnologia vai permitir a realização de conferências, seminários, cursos ou simples reuniões para tratar de assuntos de interesse dos diversos segmentos da Justiça do Trabalho, sejam as unidades administrativas ou judiciais. O projeto contribui para a economia de tempo, evitando deslocamentos, e de recursos, com a redução de gastos com diárias e passagens. Além disso, os eventos serão armazenados e poderão ser consultados posteriormente, a qualquer momento. O sistema de videoconferência do projeto Rompendo Distância integra a Rede Corporativa de Longa Distância da Justiça do Trabalho, que prevê a interligação, com tráfego de dados – inclusive voz e imagens – do TST com os 24 Tribunais Regionais e as 1378 Varas do Trabalho em todo o país. Será um ambiente tecnológico próprio, por onde trafegarão os diversos sistemas informatizados da Justiça do Trabalho, como o e-Doc, a Carta Precatória Eletrônica, o Escritório do Advogado, o Gabinete Virtual, o Cálculo Unificado, o Sistema Único de Acompanhamento Processual (SUAP), o Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA), além dos serviços de videoconferência e de transmissão de dados e voz. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST