TRT-MA: Reunião da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável apresenta relatório do PLS 2021-2022
A primeira reunião de 2022 da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal Regional do Trabalho da 16a Região (Maranhão) foi realizada virtualmente, na tarde de 15/2, para apresentação do relatório de desempenho de 2021 do PLS 2021-2022 do TRT, com a respectiva evolução dos indicadores socioambientais, conforme estabelecido pela Resolução CNJ Nº 400/2021, anexo I, metas e grau de cumprimento, bem como o PLS a executar em 2022. No TRT-MA, o cumprimento e resultados dos indicadores do PLS são acompanhados pelo Setor de Gestão Socioambiental. Atualmente, está em vigor no Tribunal o PLS 2021-2022.
Os trabalhos foram abertos pelo juiz auxiliar da Presidência e coordenador da Comissão, Saulo Tarcísio de Carvalho Fontes, e pela diretora-geral e coordenadora substituta, Fernanda Cristina Muniz Marques. Em seguida, o secretário da Comissão e chefe do Setor de Gestão Socioambiental, Daniel Leite Guimarães, iniciou a apresentação do PLS, mostrando a evolução dos 20 indicadores socioambientais do PLS 2021/2022, o qual foi encaminhado para aprovação da Presidência em outubro de 2021. Após, outros integrantes da Comissão manifestaram-se sobre o PLS.
Marcos Pires Costa, coordenador Governança e Gestão Estratégica do Tribunal, acentuou a necessidade de um esforço maior dos gestores para cumprimento dos indicadores, particularmente dos relacionados à energia elétrica, água e esgoto, papel e copos descartáveis, pois segundo ele, os resultados apresentados pelo Tribunal foram considerados insatisfatórios nos índices que compõem a meta referente ao Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDS). Segundo Marcos, esses resultados repercutem diretamente no Prêmio CNJ de Qualidade.
Segundo Fernanda Muniz, a Administração do Tribunal, atenta aos gastos com energia elétrica, efetuou ajustes, em 2021, no contrato de energia elétrica visando diminuir a demanda contratada no prédio-sede do TRT, Fórum Astolfo Serra (sede das Varas do Trabalho de São Luís) e Varas do Trabalho de Bacabal e de Pinheiro. Desde então, a despesa com esse indicador tem diminuído.
Daniel Guimarães salientou que o Setor de Gestão Socioambiental vem empreendendo todos os esforços com o propósito de estimular as unidades administrativas e judiciais da Justiça do Trabalho no Maranhão a alcançarem os índices estabelecidos no PLS. As ações vão desde reuniões virtuais, abordagens pontuais junto aos gestores via telefone, monitoramento constante dos índices e disponibilização em forma de ranking na página do TRT/16 Socioambiental e cientificação da administração quanto aos resultados.
Também salientou as novas regras do Sistema de Ranqueamento Socioambiental (RSO) entre as unidades judiciais e administrativas do TRT-MA estabelecidas por meio da Portaria do Gabinete da Presidência nº 414/2021. O RSO está sendo feito com base no desempenho das unidades em relação aos indicadores socioambientais, os quais comporão o Índice de Sustentabilidade Socioambiental. Aquelas que apresentarem as três melhores posições no IDS ao final do exercício terão o reconhecimento da Administração como unidades que mais contribuíram para a sustentabilidade no âmbito do Tribunal, sendo divulgado o resultado pelos meios internos de comunicação do TRT, além de menção honrosa em espaço próprio do portal oficial, durante todo o ano subsequente. Porém, as unidades classificadas nas três piores posições IDS semestral deverão apresentar relatório informando as possíveis causas para o resultado, as medidas saneadoras a serem adotadas pela unidade.
Por sua vez, a servidora Silvia Castro, lotada Setor de Gestão Socioambiental, observou que os resultados insatisfatórios do IDS remontava, recorrentemente, aos exercícios anteriores, quando a unidade estava se estruturando. Contudo, com as providências já implementadas pelo Setor, os resultados, paulatinamente, irão surgir.
Economia
Em 2021, o TRT-MA economizou R$ 2.297.605,62 por conta da alteração da modalidade de trabalho presencial para remoto. De acordo com as informações do Setor de Gestão Socioambiental, os cálculos tiveram como base de referência o valor pago em 2019. A redução nos custos está relacionada aos indicadores papel; copos descartáveis; água envasada (galão de 20 litros); energia elétrica; água e esgoto; telefonia móvel e fixa; reformas; limpeza; vigilância; contrato de motoristas; contrato de manutenção de veículos; e combustível.