De maneira inédita, e como forma de destacar o papel das servidoras policiais judiciais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu o I Encontro Nacional da Mulher Policial Judicial, nos dias 13 e 14 de março, no auditório do CNJ, em Brasília-DF. A servidora chefe da Divisão de Polícia Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 16a Região (Maranhão), Daiane Santos, participou do evento, onde palestrou sobre o tema: “Do autoconhecimento à plenitude: como escolhas conscientes transformam a vida da mulher”. 
A iniciativa foi promovida pelo Departamento Nacional de Polícia Judicial, em parceria com o Gabinete da Conselheira Renata Gil, e foi organizado e conduzido pela Academia Nacional de Polícia Judicial. 
Para Daiane Santos, a experiência de compartilhar seus conhecimentos foi muito importante. “Falar sobre essa realidade, especialmente no contexto da gestão e do impacto que isso tem para as mulheres que ocupam cargos de liderança, foi uma grande responsabilidade, e também uma oportunidade única de contribuir para essa causa”, afirmou Daiane.
Daiane ressaltou ainda como é importante atuar em um tribunal, cuja a liderança da presidência da desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva se compromete ativamente com a equidade de gênero. “Sua gestão tem sido essencial para que a paridade de gênero seja uma realidade no Tribunal, fortalecendo a presença das mulheres nos espaços de decisão e promovendo políticas que combatam a violência e o preconceito contra a mulher no ambiente institucional”, concluiu.
O Encontro teve como objetivo reunir servidoras policiais judiciais de todo o país para debater e fortalecer a equidade de gênero na segurança institucional do Poder Judiciário. A iniciativa está em sintonia com as diretrizes da Resolução CNJ nº 255/2018, que estabelece a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Judiciário, reafirmando o compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em diferentes áreas do sistema de justiça. 
A programação do Encontro também incluiu palestras sobre liderança e gestão feminina, preconceitos, assédios, violência contra a mulher e as formas de combate. O evento finalizou com uma palestra que debateu sobre empoderamento feminino.