O Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão) recebeu, na última terça-feira (9/9), a visita de 35 novos advogados que iniciam suas atividades profissionais na advocacia trabalhista no Estado. A programação incluiu passagem pelo Fórum Astolfo Serra (sede das Varas do Trabalho de São Luís) e pela sede do Tribunal, no bairro da Areinha.

A visita teve início no Fórum Astolfo Serra, onde os advogados, acompanhados pelo presidente da Comissão da Advocacia Trabalhista da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB-MA), Luiz Claudio Frazão, puderam conhecer de perto o funcionamento da Justiça do Trabalho, as rotinas processuais do 1º Grau de jurisdição e a estrutura de atendimento aos usuários. Em seguida, o grupo se deslocou para a sede do TRT-16, onde houve uma palestra proferida pelo juiz Paulo Sérgio Mont’Alverne Frota, titular da 7ª Vara do Trabalho de São Luís. O magistrado, que também é coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho de São Luís (CEJUSC) e do Juízo Auxiliar em Execução (JAE), além de diretor do Fórum da Capital, falou sobre sua trajetória na magistratura e sobre a importância da advocacia no funcionamento da Justiça do Trabalho ao longo de mais de três décadas.

 Após a palestra, os novos advogados tiveram a oportunidade de conhecer os espaços e dialogar sobre a rotina processual do 2º Grau. Mais do que um simples percurso institucional, o momento foi marcado pela troca de experiências e pelo fortalecimento da relação entre a advocacia e a Justiça do Trabalho. A iniciativa foi marcada pelo diálogo institucional, acolhimento e pela oportunidade de aproximação entre a advocacia e o Judiciário, reforçando o papel de ambos.

Para Paulo Mont’Alverne, “Como juiz diretor do Fórum Astolfo Serra e integrante da magistratura no TRT-16, sinto-me honrado e feliz em receber jovens advogados e advogadas em visita técnica. É de suma importância essa vivência para os que estão iniciando na advocacia. Conhecer e vivenciar a atuação da Justiça do Trabalho, tanto no Fórum como no TRT, presenciar a atuação dos juízes e juízas, dos servidores e servidoras, tudo isso agrega conhecimentos que nem sempre são repassados na formação acadêmica. Ademais, iniciativas como essa fortalecem as relações institucionais entre o TRT e a OAB”, considerou.